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O Cálice do Êxtase - Capa.jpg

CÁLICE DO ÊXTASE

Os s Mitos do Graal nasceram dos contos, lendas e músicas sobre o Rei Artur, os Cavaleiros da Távola Redonda e do Mago Merlim, mitologicamente tido como o Grande Guru das sagas arturianas. Mas um dos elementos que torna os Mitos do Graal tão especial no sistema thelêmico de magia sexual é o que a história conheceu como amor cortês.

Diferente da visão ocidental sobre a instituição do casamento na Idade Média, período em que começaram a se espalhar os Mitos do Graal, o amor cortês está interessado no amor. Girault de Bornelh (1138-1215), um trovador de calibre, disse certa vez: Os olhos são os batedores do coração. Eles vão na frente para que possam encontrar uma imagem que possam recomendar ao coração. Tendo-a encontrado, se esse coração – observe a palavra-chave agora – for cavalheiresco – quer dizer, um coração capaz não apenas de desejos, mas de vontade – nascerá o amor. Isso significa que para Redimir a Noiva, sua Alma, o Adepto deve ter o coração de um Cavaleiro do Santo Graal, um coração capaz de empunhar a Lança Sagrada. E por que o Cavaleiro deve seguir este caminho? Porque sua nobreza reside no sacrifício de amor por sua Amada Imortal, a Mulher Escarlate.

Essa é, quem sabe, uma das características mais importantes do amor cortês: a mulher deve se certificar de que seu pretendente seja um homem de coração nobre, não um rapaz lascivo de desejos incontrolados. Vem daí, portanto, a tradição em que o homem deve se provar merecedor do afeto da mulher amada. Por conta disso, é comum nas lendas arturianas cavaleiros como Lancelot e outros se lançarem em aventuras e provas de amor na intenção de se mostrarem aptos a estarem ao lado de suas amadas.

Estrela & Serpente é um site dedicado a divulgação dos escritos sobre Thelema do ocultista Fernando Liguori.
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